O
Trabalho de Conclusão de Curso, TCC, de Juliana Cláudia Amorim, apresentado em
2016 no Curso de Letras do Câmpus do Pantanal da UFMS, sob orientação do Prof.
Dr. Rauer Ribeiro Rodrigues, líder do GPLV – Grupo de Pesquisa Literatura e
Vida, traz entrevista inédita com a escritora Alciene Ribeiro. A entrevista foi
concedida à acadêmica em março de 2016.
O
TCC de Juliana Cláudia Amorim aborda a novela Filho de Pinguço, de
1983, estudando a violência simbólica que cerca as personagens femininas, e tem
por título Um suspiro de liberdade: A representação da mulher na novela Filho de Pinguço, de Alciene Ribeiro. As noventa
folhas do trabalho dividem-se nos seguintes capítulos: No início, há um choro;
A mulher no Brasil; A novela de Alciene Ribeiro; A mulher em Filho de
Pinguço; No final há um suspiro.
Conta, ainda, com Anexos
e, no Apêndice, a entrevista concedida pela escritora. Na entrevista, Alciene
fala de seu processo criativo, da sua trajetória como escritora, afirma que “as
mulheres são infelizes e sem liberdade”, fala de seu casamento, e informa que há
vinte anos escreve um romance que, no momento, está sendo dividido em dois
volumes autônomos.
Para baixar o TCC, clique
aqui.
Abaixo, o resumo, o
abstract e o resumen do TCC de Juliana Cláudia Amorim.
AMORIM, Juliana Cláudia
Teixeira Gomes Borges. Um suspiro de liberdade: A representação da mulher na
novela FILHO DE PINGUÇO, de Alciene Ribeiro. Corumbá-MS, 2016. 90 fls. Monografia (TCC, Curso de
Letras). UFMS, Campus do Pantanal. Orientador: Prof. Dr. Rauer Ribeiro
Rodrigues.
RESUMO
Este trabalho, embasado em
pesquisa bibliográfica, versa sobre a temática da mulher na novela Filho
de pinguço, de Alciene Ribeiro. Revisitamos a trajetória de algumas
mulheres da história feminina no Brasil e descrevemos a obra de Alciene nas
nuances em que a mulher é o foco. Analisamos a violência simbólica ―
conforme conceito proposto por Pierre Bourdieu ― sofrida pelas personagens
femininas, bem como descrevemos a forma em que se dá tal violência. Percebemos
que, embora, na novela, se tratem de personagens secundárias, as mulheres
retratadas são símbolos da denúncia de um mundo ainda marcado pelo machismo e
dominação masculina, patriarcal, que trata a mulher como objeto, a desconsidera
como ser pensante e sem direitos reais, ainda que eventualmente os tenha nos
códigos jurídicos.
PALAVRAS-CHAVE: Feminismo. Literatura Brasileira. Pierre Bourdieu.
Violência simbólica.
ABSTRACT
The paper is based on
bibliographical research. It discusses the female theme in the novella Filho
de pinguço, by Alciene Ribeiro. We revisit the biography of some
women in Brazilian history. We describe Alciene’s text in the nuances in which
the woman is the focus. We analyze the symbolical violence – according
to the concept proposed by Pierre Bourdieu – endured by female characters in
the text. We also describe the way the violence occurs. We notice that, in
spite of the fact that the women portrayed in the novella are secondary
characters, they symbolize the disclosure of a world marked by sexism and male
domination, patriarchal, that treats woman as an object, not considering her a
thinking being without real rights, even that occasionally there are in legal
code.
KEYWORDS: Brazilian literature. Feminism. Pierre Bourdieu.
Symbolical violence.
RESUMEN
Este trabajo, esta basado en la
pesquisa bibliografica, es sobre el tema de la mujer en la novela Filho
de Pinguço ,de Alciene Ribeiro. La relectura de la carrera de algunas
mujeres de la historia feminina en Brasil y describió el trabajo de Alciene los
matices que la mujer es el enfoque. Hemos analizado la violencia simbólica -
como concepto propuesto por Pierre Bourdieu - sufrida por los personajes
femeninos, así como describir la forma en que este tipo de violencia tiene
lugar. Nos damos cuenta de que, si bien, en la novela, se ocupa de personajes
secundarios, retratados mujeres son símbolos de la queja de un mundo todavía
marcada por el machismo y la dominación masculina, patriarcal, es decir a la
mujer como un objeto, no tener en cuenta como un pensamiento y no hay derechos
reales, aunque posiblemente tenga los códigos legales.
PALABRAS CLAVE: Feminismo. Literatura Brasileña.
Pierre Bourdieu. La violencia simbólica.
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